domingo, 30 de maio de 2010

Poesia da antimateria


PRODUÇÃO E ANIQUILAÇÃO DE PARES

No processo de produção de pares
Fótons perdem energia com a matéria
Este processo depende dos azares
A colisão com o núcleo é mais séria

Ao se colidir com o núcleo maciço
Surge matéria da pura energia
Partículas elementares nascem disso
Matéria e anti-matéria é a Magia

Elétron e pósitron (usual nomenclatura)
Mesma massa mas com diferença segura
O pósitron tem carga positiva
E a carga do elétron é negativa

Este pósitron perde enrgia em colisões
Até com um elétron se combinar
Este "átomo" de positrônio em ilusões
Gira na "Dança da Morte" até se aniquilar

em 0,00000000000001 s

LERIAS, W.R., O Romance da Física (em poesias) p.1

domingo, 9 de maio de 2010


SPECT/CT

SPECT: Single Photon Emission Computed Tomography (tomografia computadorizada por emissão de fóton único)
CT: Computed Tomography (tomografia computadorizada)

SPECT/CT. Este exame mostra a fusão da cintilografia com a tomografia computadorizada.
O SPECT/CT é uma máquina que reune as vantagens da cintilografia com as da tomografia em um mesmo aparelho. A vantagem da medicina nuclear é ver o metabolismo e a fisiologia, porém tem como desvantagem a baixa resolução das suas imagens. A tomografia computadorizada tem alta resolução, mas não permite a avaliação funcional de estruturas da forma como a medicina nuclear permite. No SPECT/CT, as gama câmaras e o tomógrafo estão embalados em uma mesma estrutura. A maca de exames é robotizada e informa a posição exata do paciente. Após a aquisição de ambos exames, sem movimentação do paciente, as imagens de cada um podem ser vistas de forma independente ou fusionadas.
A fusão das imagens metabólica e anatômica permite associar as vantagens da medicina nuclear às vantagens da tomografia. O resultado é um exame com melhor qualidade diagnóstica.

sábado, 8 de maio de 2010

botox


Artigos
  
edição 206 - Março 2010
Botox altera expressões faciais e influencia sentimentos
Pesquisadores descobrem que pessoas que tiveram a capacidade de franzir o rosto comprometida por injeções de toxina botulímica se consideram, em geral, mais felizes do que eram antes
 
© Franck Boston/ Shutterstock
Franzimos o rosto quando estamos tristes. Sorrimos porque estamos felizes. Mas pode a relação causa-efeito ocorrer na direção inversa? Ou seja: adotar uma expressão de alegria influenciaria nossos sentimentos a ponto de nos deixar mais contentes? Estudos recentes em pessoas que receberam injeções de botox sugerem que nossas emoções são reforçadas – e até mesmo dirigidas – por expressões correspondentes. O naturalista Charles Darwin (1809-1882) foi o primeiro a levantar, em 1872, a ideia de que respostas emocionais influenciam nossos sentimentos. “A expressão livre de sinais externos de uma emoção é capaz de intensificá-la”, escreveu. O psicólogo francês William James (1898-1944) chegou a afirmar que, se uma pessoa não expressou uma emoção, ela não a sentiu de fato. Embora atualmente poucos cientistas concordem com essa afirmação, existem evidências de que os sentimentos envolvem mais que o cérebro. O rosto, em particular, parece ter um papel fundamental nesse processo.

Psicólogos da Universidade de Cardiff, no País de Gales, descobriram que pessoas que tiveram a capacidade de franzir o rosto comprometida por injeções cosméticas de botox se consideram, em geral, mais felizes do eram antes. Os pesquisadores aplicaram um teste de ansiedade e depressão em 25 voluntárias – metade das que haviam recebido injeções de botox, disseram se sentir-se, de forma geral, mais felizes e menos ansiosas. E mais importante: a maioria disse que se sentia mais atraente (embora esse tenha sido o objetivo quando se submeteram ao tratamento estético), o que sugere que os efeitos emocionais não estavam ligados ao reforço psicológico que poderia surgir com um procedimento estético. “Parece que a forma de sentir não está apenas restrita ao cérebro – existem partes do corpo que podem ajudar e reforçar as emoções”, diz Michael Lewis, um dos autores do estudo. “É como um círculo vicioso.”

Em um experimento realizado na Universidade Técnica de Monique, na Alemanha, cientistas avaliaram pessoas que receberam botox com ressonância magnética funcional enquanto pediam a elas que fizessem cara de irritação. Eles descobriram que os indivíduos com botox tinham muito menos atividade nos circuitos cerebrais envolvidos no processamento e respostas emocionais – a amígdala, o hipotálamo e partes do tronco cerebral – quando comparados com voluntários do grupo de controle que não haviam passado por nenhuma intervenção. O conceito também funciona de maneira oposta – aumentando as emoções em vez de suprimi-las. De acordo com uma pesquisa publicada no Journal of Pain, pessoas que franzem o rosto durante um procedimento doloroso relatam ter sentido mais dor do que as outras.

Os pesquisadores aplicaram calor ao antebraço de 29 participantes, que deveriam fazer cara triste, neutra ou relaxada durante o procedimento. Os que exibiram expressões negativas relataram ter passado por mais dor do que os outros dois grupos. Lewis, que não estava envolvido nesse teste diz que planeja estudar o efeito das injeções de botox na percepção da dor. “É possível que as pessoas sintam menos dor, se não podem expressá-la.” Mas todos nós ouvimos dizer que é ruim reprimir os sentimentos – então, o que acontece se alguém intencionalmente suprime as emoções negativas de maneira constante? Um trabalho realizado pela psicóloga Judith Grob, da Universidade de Groningen, na Holanda, sugere que essa negatividade suprimida pode vazar para outra esfera da vida. Em uma série de estudos realizados para sua tese de pós-doutorado, já submetidos para publicação, ela pediu a participantes que olhassem para imagens repugnantes; um grupo deveria esconder as emoções, outro, segurar uma caneta na boca para evitar franzir o rosto; um terceiro grupo podia reagir como quisesse.

Como esperado, os indivíduos nos dois grupos que não expressaram as emoções disseram, posteriormente, ter sentido menos nojo do que o grupo controle. Em seguida, Grob deu a todos uma série de testes cognitivos, incluindo exercícios para preencher espaços em branco. Ela descobriu que os participantes que reprimiram as emoções tiveram desempenho pior em testes de memória e de completar palavras – eles completaram, por exemplo, “gr_ss” com “gross” (expressão de nojo em inglês), em vez de “grass” (grama, em inglês). “As pessoas que tendem a fazer isso regularmente podem começar a ver o mundo de maneira mais negativa”, afirma a psicóloga. “Quando a face não ajuda a expressar uma emoção, esse sentimento busca outros canais para se expressar.”

Ninguém sabe ainda por que nossas expressões faciais influenciam nossas emoções, como parece acontecer. Em nossa mente, associações entre sentimentos e reações podem ser tão fortes que as expressões acabam reforçando nossas emoções – e pode não haver uma razão evolutiva para essa conexão. Ainda assim, nosso rosto parece comunicar nossos estados mentais não apenas para os outros, mas também para nós mesmos. “Eu sorrio, logo devo estar feliz”, diz Grob.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

MAMÃES

Dia das mamães


É o dia mais lindo do mundo nao é?????


Parabens mamães maravilhosas